26 de setembro de 2012

A origem do quebra-quebra de guitarras em shows

Estava eu, de novo novamente, no Facebook, quando me deparo com uma postagem da página "Arquivos do Rock" cujo título é "Quebrando Tudo". 

Eu sempre fico indignada quando vejo alguém quebrando uma guitarra em um show, meu querido Billie Joe Armstrong  é um deles... Brad Delson (mas acho que ele parou de fazer isso).

A explicação é mais simples do que parece. Pelo visto, certo dia, o guitarrista do The Who, Pete Townshend,   estava de boa tocando quando sua guitarra se desmontou e...

"Quebrando tudo!

O ato de quebrar os instrumentos musicais em shows é um hábito um tanto comum entre algumas bandas de rock. O The Clash, por exemplo ficou imortalizado pela imagem de Paul Simonom atirando o seu contrabaixo furiosamente con
tra o chão na capa de "London Calling". Jimi Hendrix não só quebrava a sua guitarra como ateava fogo nela, para delírio da galera. O Nirvana, o Kiss, o Green Day entre tantas outras já realizaram essa que é quase uma marcas registradas do Rock.

A origem de tanto quebra-quebra está no The Who. No final de 1964, a banda, praticamente recém formada, se apresentava no Rail Tavern, na Inglaterra, quando, no meio do show, a guitarra de Pete Townshend se desmonta. Irritado com o público rindo da cena, termina de destruir o instrumento batendo-o contra o chão.

Nos shows seguintes do The Who, todos queriam ver os destroços da guitarra de Pete pelo ar novamente. O The Who, a partir de então, deu origem à quebradeira dos instrumentos, chegando, com isso, a chamar a atenção da gravadora Decca, com quem assinariam contrato.

Com o sucesso da banda, todos queriam imitar suas performances explosivas, o que popularizou o negócio de vez. Aliás, todos que tinham dinheiro, afinal um instrumento musical não é muito barato, não é mesmo?!"

Senhoras e senhores! Com vocês Pete Townshend!!!!

25 de setembro de 2012

Por que Jane Austen escrevia: "_____shire"?


Bom, eu confesso, sempre foi uma curiosidade minha saber porque os autores escreviam desse modo. A primeira vez em que li algo assim foi em um livro nacional, não estou certa se foi de Machado de Assis ou se foi Memórias de um Sargento de Milícias...

Estava eu procurando uma imagem que expressasse toda a hotness (li isso hoje) e cuteness (nem sei se existe, mas escrevi assim) de Colin Firth e me deparei com esse site. Ele é simplesmente maravilhoso! Segue o texto explicando o uso de _____shire.


Mas isso aparece só no livro em inglês. Em algumas passagens em português optaram por nem citar.



WHY DOES JANE AUSTEN USE "_____SHIRE"?

     I always assumed that it was because if she used a real place name, readers living there would say, "This author obviously knows nothing about this place. What a stupid book!" But I would like a more definitive answer if there is one. Thanks!


     That's one reason why they did it.A development of this was that if they used real places, or real regiments, or what looked like real places and real regiments, then people could say "Well, the Colonel of that regiment wasn't callled xxxxxx, or the Colonel of that regiment didn't do that/wasn't the fool you make him out to be/couldn't possibly have given that order!" Authors would be opening themselves up to accusations of libel, if not stupidity.

       It's also a fall-out from a literary convention of the time when many books and pamphlets were written criticising the government of the day, or important figures, by using false names. Defoes' Gullivers Travels is possibly the best known of the earlier ones. Since the reporting of Parliamentary discussions was banned until about 1808, it had to be reported in newspapers under false names (and Samuel Johnson first did it by reporting the activities of the people of Lilliput!). Some rather scurrilous stories were also printed which were thinly veiled parodies or criticisms of important figures.

     So when Jane Austen wrote the _________shire regiment, or the Earl of _________, she was 
a) avoiding the pitfall of being accused of inaccuracy and 
b) avoiding the pitfall of being accused of criticism of some important political figures.

      And just for the record, there realy was a militia regiment that went to Hertfordshire and then camped for the summer at Brighton. It was the Derbyshire Milita.........

      Now the Bronte sisters followed in this tradition, although I really don't know if they were as worried about political consequences as JA was. Jane Eyre is fairly obviously set in Northern Yorkshire and Durham, (The reference to Gateshead, a real place gives it away.) But Lowood Schooll may wel be based on a real place, in which case Charlotte was playing safe by not giving any more deatil about its location than she absolutely needed to. 

24 de setembro de 2012

Livros usados e a origem da palavra "sebo"



Eu sou uma pessoa aficcionada por livros antigos. Se ele não tiver no mínimo dez anos de vida pra mim, não vale a pena comprá-lo. Daí recorro aos novos mesmo.
Se ele for de capa dura então...

Uma das passagens que mais gosto do filme Coração de Tinta é aquela em que o personagem do Maravilhoso e Charmoso Brendan Fraser, o encardenador de livros Mo Folchart, e sua filha visitam sebos.

Outra coisa que me lembra sebo, mais propriamente, o termo "segunda mão" é Harry Potter. Eu cresci lendo esses livros (nossa, me senti uma velha agora!) e sempre que se referiam a Ronald Wesley aparecia isso.

Meu sonho é viajar para a Inglaterra e entrar em um sebo e comprar livros e mais livros...



Não sei onde esse sebo fica, ele tem duas coisas que amo: janela e porta em madeira e livros!


Outro sebo que não sei onde fica, mas se Bath se referir a um lugar, com toda certeza isso fica na Inglaterra. Até por que, ele tem uma cara de construção britânica" *_*


Iniciei esse post porque vi um texto muito bacana sobre a origem do termo "Sebo". Nunca tinha parado para pensar nisso... 

Essa imagem é a que ilustra o post do "Livros só mudam pessoas", eu também o achei particularmente lindo!

Bom, segue, na íntegra, o texto: